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Com tantos textos que discorrem sobre as diversas formas e opiniões sobre o que é adoração e qual a sua posição na liturgia cristã, às vezes somos induzidos a pensar que isto pode significar qualquer coisa que é oferecida a Deus, quando na verdade não é.

Bem cabe neste momento uma definição singular sobre o tema, onde adoração, em sua forma mais simples, significa tão somente o ato de exaltar a Deus, seus atributos, caráter, pessoa e perfeição.

Na verdade, em palavras conhecidas: Adorar é exalta-lo por quem Ele é e não pelo que Ele faz. “Grande é o Senhor e mui digno de louvor… (Sl 145:3).
A adoração a Deus exige um sentimento interno, verdadeiro e sincero. Quando este sentimento externa-se, então, através de palavras e atitudes, transforma-se em adoração, porém, nem todos conseguem adorar a Deus.

Existem algumas barreiras capazes de se impor de forma a não conseguirmos expressar, mesmo Davi dizendo “Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor. Louvai ao Senhor”! (Sl 115:17). Essas desculpas podem ser desfeitas por Deus, e Ele quer romper com todas elas.

A principal barreira é o pecado, que aparece ressurgente e escondido, maquiado por outras “boas” ações, porém precisamos eliminá-lo, pois ele nos separa de Deus “Se eu atender à iniquidade do meu coração, o Senhor não me ouvirá” (Is 59:2).

Precisamos ser libertos e aceitar que já não há condenação para nós que estamos em Cristo! Nós olhamos para Ele – o autor e consumador da nossa fé! Ele nos restaura, nos cura e nos faz livres de toda a nossa “vã maneira de viver” ou num sentido mais amplo: Limpa o mundo que está em nós!

A nossa falta de conhecimento a respeito de Deus ou a nossa visão equivocada sobre Ele também prejudica nossa adoração.
Tradições focadas no homem e seu ego, bem como o orgulho, são como pedras no caminho da nossa adoração até o Trono de Deus.

Busquemos ao Senhor com nossa alma e coração. Façamos o melhor, na busca de um relacionamento mais íntimo com Ele. Há uma necessidade de uma adoração responsável, isto é, comprometida. Uma relação de entrega e reconhecimento de que em tudo somos limitados, mas diante de todas as coisas, o Senhor governa e na palma de suas mãos nos sustenta.

A verdadeira adoração produz alegria e ânimo! Perceba como Davi expressou: “Folguem e alegrem-se em Ti os que Te busca, e digam sempre os que te amam: Digno é o Senhor, e engrandecido eternamente!” Sl 40:16.
Podemos cantar, salmodiar, ficar em pé, erguer as mãos, bater palmar, ajoelhar-nos, prostrar-nos, tocar um instrumento. Todas estas formas de louvor fazem parte do sentimento de um adorador.

Os dons espirituais podem ser manifestos durante a adoração. A adoração a Deus nos restaura a Ele, pois podemos então nos regozijar em Sua presença. Não deixemos que situações venham impedir a nossa adoração a Ele, mas antes, participemos desta festa espiritual como verdadeiros adoradores, entregando a Ele toda a Glória, louvores e ações de Graça como na inauguração do primeiro templo – 1 Cr 23:5, ou ainda, como o que neste momento acontece em nossa nova cidade: “E ouvi uma voz do céu como a voz de muitas águas e como a voz de um grande trovão, e ouvi uma voz de músicos que tocavam seus instrumentos, também um coral, que cantavam diante do trono…” (Ap 14:2,3).

Adoremos hoje e sempre ao Senhor!

Presbítero Calebi Rolan, congregação Sede